quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Humildade / Humildad Coralina & Goya

Senhor, fazei com que eu aceite 
minha pobreza tal como sempre foi. 

Que não sinta o que não tenho. 
Não lamente o que podia ter 
e se perdeu por caminhos errados 
e nunca mais voltou. 

Dai, Senhor, que minha humildade 
seja como a chuva desejada 
caindo mansa, 
longa noite escura 
numa terra sedenta 
e num telhado velho. 

Que eu possa agradecer a Vós, 
minha cama estreita, 
minhas coisinhas pobres, 
minha casa de chão, 
pedras e tábuas remontadas. 
E ter sempre um feixe de lenha 
debaixo do meu fogão de taipa, 
e acender, eu mesma, 
o fogo alegre da minha casa 
na manhã de um novo dia que começa.”
Señor, haz que yo acepté
mi pobreza como siempre lo fue.

Usted no puede sentir lo que tengo.
No llorar lo que podría haber
perdido y extraviado
y nunca regresó.

Dale, Señor, que mi humildad
se desea en forma de lluvia
cayendo suavemente,
noche larga y oscura
una tierra cansada
y un techo de edad.

Les doy las gracias,
mi cama estrecha,
Mis pequeñas cosas pobres,
mi casa de tierra,
y piedras junto tablas.
Y siempre tiene un haz de leña
en mi estufa de arcilla,
y la luz, yo mismo,
el fuego de mi hogar feliz
en la mañana de un nuevo día comienza. "

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