sábado, 5 de junho de 2010

Quando a globalização ainda não nos engolia...



A pouco tempo atrás,
O tempo passava diferente,
As pessoas se olhavam,
Conversavam e riam.

Os produtos eram regionais,
não haviam empresas colossais.

Era um mundo imaginário,
Onde vc podia pensar,
Como seria a vida lá?

O cd, era o vinil.
A Coca era o Grapette,
Pois "quem bebe grapette repete", rs
O mundo da alegria não era fanta,
Eram tantas...

Você hoje pode imaginar um mundo sem celular?
Telefone era coisa de gente grande.

Você não recebia notícias no twiter,
Era o rádio o grande informante.

Nostalgia, pra quem viveu...
Hoje somente nos museus.

Fotografei algumas para que as lembranças
Vivam,
Existe vida pós- globalização?
Onde vc nem conhece teu irmão?

As coisas foram criadas para ganharmos tempo...
Engraçado, pois vivo sem tempo...
Ou será uma enganação,
Para compramos e
Vivermos na ilusão.

Comprar, comprar, comprar...
Este é o verbo da globalização.
Ou será:
enganar, enganar, enganar.

Pois após comprar,
Fica aquela ilusão.
De que na propaganda,
Tudo era mais lindo.

Bebo fanta,
E não entro naquele agito.
Comida não era de microondas
Era feito pela mama,

O que me importa são as relações,
Na qual hoje em dia, nos vemos
por uma telinha...

O presente é este:
globalizado e vazio
porcarias que nos preenche,
o vazio em nossas mentes.

Façamos uma revolução:
Onde globalização não rime mais
com alienação.

A vida de todos,
depende de cada um.
Para que possamos
ver a Terra saudável,
e sustentável.



Por Maurício Veredas.

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