sexta-feira, 11 de abril de 2014

Homenagem à Mario Quintana

Este lindo casal, é vizinho morando na varanda de casa, logo teremos mais: filhotes do casal...

As aves também são bioindicadoras de ambientes. POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mario Quintana
 — em Lago Oeste, Brasília/DF

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Como já dizia Chico...





"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu..."

Nada acontece por acaso
podemos interferir em nossos caminhos
Mas o mundo de nossa Cabeça
cria demônios 
que tira você do caminho.

Controle sua vida.
pois resquícios podem 
se criar...
E os problemas aumentar.
Pense, respire antes.
Acredito
vamos mudar.





sexta-feira, 26 de julho de 2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

UTOPIA FM


Agora sim estou feliz....
A Utopia apareceu em minha vida...
podendo assim navegar...
poder falar,
escutar,
e passar muita música de qualidade....

Ouçam todas as SEGUNDAS das 10 às 12hs.
o programa CERRATENSES.
Estarei te esperando:
na www.utopiafm.com

Retomando....

Nada que um pequeno recesso...
Um pequeno descanso...
Caminhos andando...
enfim
Retomando.

Sugestão de música para o dia:

http://www.youtube.com/watch?v=FfVcltMRlwo

Deixem comentários de boa retomada:

Inté!

terça-feira, 23 de julho de 2013

Olha eu no esculacho no STF----- em 2012.



O primeiro torturador era a minha pessoa. Vamos esculachar todos os torturador@s viv@s neste País. Pela memória de Carlos Marighella,  e muit@s outr@s... Punição Já!!!




Reportagem Carta Maior:

Levante Popular da Juventude promove “esculacho” no STF

No ato, militantes pediram a revisão da Lei da Anistia, que volta à pauta da corte máxima do país. Eles também cobraram a imediata instalação da Comissão da Verdade e prometeram novos atos e mobilizações. Zezinho do Araguaia, sobrevivente da guerrilha que foi um dos principais focos de resistência armada à ditadura, lembrou que, há exatos 40 anos, as forças da repressão iniciavam à ofensiva contra o movimento, que custou a vida de muitos dos seus companheiros.

Najla Passos
Brasília - O Levante Popular da Juventude manteve a ousadia que o notabilizou nos últimos dias e promoveu, nesta quinta (12), um “esculacho” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), com a simulação de cenas de tortura em pau-de-arara, prática comum durante a ditadura militar brasileira. Para o movimento, a corte máxima do país é uma das principais responsáveis pela impunidade que cerca os crimes contra os direitos humanos cometidos no período, já que, em 2010, reafirmou a validade da Lei da Anistia, de 1979, que concede perdão incondicional aos militares.
“Nós decidimos fazer aqui a primeira ação do Levante em Brasília porque a Lei da Anistia voltou à pauta do Supremo e pode ser votada a qualquer momento”, explica Heloísa Soares, integrante do movimento, que veio de Montes Claros (MG) para participar do ato. A corte máxima, agora, se prepara para julgar um recurso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que questiona se a anistia vale também para os chamados crimes permanentes, como os de sequestro e desaparecimento.
Membro da coordenação nacional do Levante, Felipe Baunilha acrescenta que o “esculacho” no STF foi a forma encontrada pelo grupo para reafirmar que está firme na luta pela imediata instalação da Comissão da Verdade. “Nós já estamos programando uma semana de mobilizações nacionais, em parceria com associações de familiares das vítimas e entidades de defesa dos direitos humanos. Temos o direito de conhecer a história do nosso país”, justificou.
Outras 15 entidades apoiaram o “esculacho”, incluindo organizações estudantis, partidárias e representantes dos familiares das vítimas. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) se uniram ao grupo. A presença de representantes das associações dos familiares das vítimas garantiu uma importante experiência de troca entre gerações. E os representantes partidários se comprometeram a reverberar as reivindicações do grupo.
Mas quem roubou a cena foi Micheas Gomes de Alemida, o Zezinho do Araguaia, um dos poucos sobreviventes da operação militar que aniquilou os combatentes daquele que foi um dos principais focos da resistência armada à ditadura brasileira. “Hoje é uma data muito importante para a história, porque há exatos 40 anos o Exército inicia sua ofensiva contra os guerrilheiros do Araguaia, que durou três anos e custou a vida de centenas de pessoas”, afirmou.
Militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) desde sua rearticulação no país, em 1962, Zezinho participou ativamente de todas as fases da resistência à ditadura. Nunca “caiu”, código usado à época para dizer que alguém foi preso. Chegou fugir do país. Morou na França e, por mais tempo, na China. Mas foi no Araguaia que passou a maior parte dos anos de chumbo, inclusive todo o período da guerrilha. “Vive 33 anos na clandestinidade. Tive mais de 80 identidades diferentes. Nem mesmo no meu casamento pude usar meu nome verdadeiro”, conta ele.
Durante a guerrilha, ele viu companheiros serem sequestrados, torturados e mortos. Assistiu a chacinas de camponeses, estupros de mulheres e abandono de crianças em ilhas. “Como não sabiam quem eram os guerrilheiros, os militares prendiam todos os homens que encontravam no Araguaia. Não sei nem quantos Zezinhos eles executaram com a esperança de que um deles fosse eu”.
O camponês acompanhou as três investidas das forças da repressão contra os guerrilheiros. “Nós éramos cerca de 60 guerrilheiros, mais os camponeses da região que aderiram ao movimento. E o Exército mandou 10 mil homens para a área para nos eliminar. Ainda assim, com poucas armas, a maioria espingardas muito velhas, conseguimos resistir até 1975”, conta.
Segundo ele, a cena mais chocante que presenciou foi o extermínio de cerca de 400 camponeses que, obrigados a entrar em dois aviões da Força Aérea, foram atirados do ar. “Nós vimos, de longe, os militares espremendo todos eles para caberem nos aviões. Vimos também a decolagem e o retorno das aeronaves, de 20 a 30 minutos depois, já vazias”, relembra.
Testemunha ocular de toda sorte de crimes de lesa-humanidade, o eterno militante é defensor aguerrido da Comissão da Verdade. Segundo ele, apesar de muitos a criticarem porque ela não terá poderes de punir os culpados, a comissão é indispensável para garantir a transição do Brasil à democracia. “Por maior que seja a nossa indignação, ela não pode impedir o resgate da história”, justifica.
De acordo com ele, passados tantos anos, ainda não se sabe ao certo o que aconteceu no embate. Apenas os restos mortais de dois guerrilheiros já foram localizados e identificados. Um deles, o da militante Maria Lúcia Petit, com a ajuda dele, em 2001, na identificação dos locais para escavação e acompanhamento direto dos trabalhos.
Emocionado com o ato promovido pelos jovens do Levante, Zezinho disse que o país vive um estado de abertura democrática que só avançará com mobilização social. “A juventude precisa mesmo se mobilizar para darmos mais um passo rumo à democracia. Os três poderes ainda mantém ranços da ditadura, e isso não se resolve com decreto e nem com a vontade de meia dúzia”, afirmou.
Porém, ao final, ele confidenciou que sentiu falta de uma característica muito comum à sua geração: o amor à pátria. “Até mesmo o espírito patriótico do povo brasileiro foi triturado pelo regime militar. Onde já se viu um ato dessa envergadura sem nenhuma bandeira brasileira e sem ninguém cantar o hino nacional?”, observou.

Fotos: Estudantes fazem protesto em frente ao Supremo Tribunal Federal contra a impunidade nos crimes da ditadura militar (José Cruz/ABr)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mas também perdas...




Mestre da cultura popular e o principal idealizador do Bumba-meu-boi no Distrito Federal, morreu na madrugada deste domingo (15/01) no Hospital Santa Helena, em Brasília. Ele estava com 91 anos e sofria de enfisema pulmonar e há alguns dias resistia aos revezes das saúde debilitada. Ele conseguiu, ainda em vida, a honra e o merecido reconhecimento de receber das mãos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do também então Ministro da Cultura Gilberto Gil, a Ordem do Mérito Cultural tornando-se uma grande referência de cultura popular na cidade e sendo reconhecido o trabalho dele como patrimônio imaterial do Distrito Federal.


O corpo será cremada ainda hoje e o velório está sendo organizado pela família, afirmou Guarapiranga Freire, um dos filhos do artista e que nos últimos anos tem assumido a responsabilidade em continuar com o trabalho cultural do Bumba-meu-boi e do Tambor-de-Crioula de Seu Teodoro.


No último dia 10 foi aberto o período de festejos de São Sebastião, que iria até o próximo dia 20. “Com o falecimento de meu pai, teremos que cancelar toda nossa programação deste mês. Não há o menor clima de continuarmos com as festividades agora. Ficou um vazio muito grande”, explicou Guarapiranga Freire no site oficial de seu pai.


Seu Teodoro Freire
O maranhense Teodoro Feire, conhecido como Seu Teodoro, nasceu na pequena cidade de São Vicente Ferrer, localizada a 280 km de São Luís (MS), em 1920. Desde os oito anos era apaixonado pelo cultura popular e dedica-se à tradição de sua região: o Bumba meu boi e outras paixões como o time de futebol Flamengo e sua escola de Samba, a Mangueira.

Estar nas ondas do cerrado...



Agora uma nova fase artística se inicia...
Todo sábado das 12 äs 14 hs.
Estarei no ar com o programa:
NAS ONDAS DO CERRADO.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Anunciação da Olivia- Uma nova guerreira militante sem terrinha


Companheir@s gostariamos de socializar o nascimento da Olivia. Ela nasceu no sábado dia 14 as 7:12 na casa de partos de São Sebastião pesando 3,280 kg no domingo pela manhã já viemos para casa. Nós estamos super felizes e compartilhamos esta felicidade com tod@s vcs. E ela e a Paola estão bem e eu também.!!!!


No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a
criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona
para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer nascimentos -
O verbo tem que pegar delírio.
(Manoel de Barros)


Beijos e abraços a tod@s

Olivia, Paola e Tiago